Quando falamos do mês de maio, tem uma pessoa que sempre ganha nossa atenção. Alguém que gera, que cria, que cuida e que carrega um coração fora do peito. Não se nasce mãe, torna-se mãe e, muitas vezes, cada uma no seu tempo. A maternidade é uma experiência linda, também intensa, por vezes solitária e difícil, com noites mal dormidas, a eterna tentativa de conciliar carreira e maternidade, de carregar o peso de achar que precisa dar conta de tudo.
Ser mãe é buscar constantemente o equilíbrio e tentar viver sem a culpa de que poderia ser melhor. É aceitar que estamos sempre aprendendo, crescendo, nos doando e amando. E que somos as melhores mães que nossos filhos poderiam ter.
Maio abre o debate para essa atividade tão complexa e infinita. É momento de homenagear, valorizar, mas também de ser suporte. Aqui no Íntegra acreditamos que o maternar não deve ser feito sozinho. É importante ter apoio, seja com o parceiro, com familiares ou profissional, para acolher o cansaço, os medos e ansiedades, o sentimento de solidão e de culpa, as descobertas, encantamentos e reinvenções na criação dos filhos.
A maternidade é uma transformação longa, na qual nos deparamos muitas vezes com dores e delícias de uma experiência real, diferente daquela idealizada. Com os dias, os desafios e as situações cotidianas, percebemos que ser mãe é não julgar outras mães, muito menos se comparar com elas e, sim, valorizar as habilidades de cada uma, fortalecendo a atuação a cada dia, a cada encontro, a cada conversa.
Mãe é porto seguro e colo, mas precisa também encontrar segurança, aconchego e cuidado para poder cuidar. E assim viver uma maternidade real, possível e única, sem cobranças e com mais leveza. Com uma rede de apoio que venha para somar e com profissionais que deixem o caminho mais tranquilo com suas orientações, com seu cuidado. O servir se estende para toda a família, fortalecendo laços e afetos.